“Talvez a solução estivesse na nossa frente o tempo todo”.
Foi uma das conclusões esboçadas pelo médico Jerson Lima Silva, professor do Instituto de Bioquímica Médica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que, ao lado de colegas, identificou que a solução contra o zika vírus pode se situar em uma vacina amplamente disponível, testada e adotada no mundo todo: a destinada a prevenir a febre amarela.
Conduzida por dezesseis pesquisadores da UFRJ e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a pesquisa concluiu que a vacina contra a febre amarela protegeu camundongos da infecção do vírus em laboratório, reduzindo a carga viral no cérebro e prevenindo deficiências neurológicas.
Conforme Silva, “uma vacina eficiente e certificada, disponível para uso há diversas décadas, efetivamente protege camundongos contra infecção do vírus zika”.
Semelhantes
O zika e a febre amarela são transmitidos por vírus da família dos flavivírus. As estruturas biológicas dos vírus são semelhantes, o que inspirou a equipe no Rio a testar os efeitos da vacina de febre amarela sobre o vírus zika.
Além disso, diz o médico Jerson Lima Silva, a região que teve maior incidência de zika (o Nordeste do país) é também aquela com a menor cobertura vacinal para febre amarela. “Então resolvemos testar essa hipótese”. A equipe realizou testes com dois grupos de camundongos, um composto por animais saudáveis e outro, por aqueles com sistema imunológico comprometido, mais suscetíveis à propagação do vírus.
De acordo com o professor, “sem a vacina, os mais suscetíveis morreram e os normais desenvolveram sintomas da doença. Já entre os vacinados, os suscetíveis não morreram e todos apresentaram carga viral extremamente reduzida no cérebro”, explica Silva.
A pesquisa foi conduzida ao longo de dois anos. O próximo passo é realizar testes em primatas.
Fonte: BBC Brasil
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