26-10-2016

Êxito da FAPESP

De acordo com os autores, o achado mais notável foi a associação entre o carcinoma de orofaringe e determinados poliformismos encontrados na região do genoma onde ficam os antígenos leucocitários humanos (sigla em inglês, HLA) ou seja, proteínas presentes na superfície de células de defesa, cuja missão é reconhecer potenciais ameaças e iniciar uma resposta imunológica.

De acordo com Eloiza Helena Tajara, professora da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp) e coautora do artigo, “estudos anteriores haviam mostrado que essas mesmas variantes conferem proteção contra o câncer cervical [colo de útero], cuja associação com o HPV é bem conhecida”.

Os resultados indicam, portanto, que os genes que controlam o sistema imune têm papel fundamental na predisposição a tumores ligados ao HPV. “Essa descoberta abre perspectivas para esclarecimento dos mecanismos relacionados ao desenvolvimento desses tumores e para elaboração de métodos de monitoramento de grupos de risco”.

O estudo foi coordenado pela Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC, na sigla em inglês) e congregou 40 grupos de pesquisa da Europa, Estados Unidos e América do Sul. Do Brasil, participaram os integrantes do Gencapo (Genoma do Câncer de Cabeça e Pescoço) – consórcio que reúne cientistas de diversas instituições.
Fonte Agência FAPESP


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