25-02-2011

Sorvete de leite materno


“O que pode ser mais natural do que leite materno fresco, transformado em sorvete”?

A naturalidade de Victoria Hiley contrasta com a opinião de muitos londrinos à respeito de um produto que vem sendo comercializado no Convent Garden – tradicional ponto de restaurantes e shows gratuitos no coração da capital inglesa.

Convenhamos: Victoria é “suspeita” na defesa do tal sorvete, já que é uma das 15 mulheres que atuaram como, digamos, doadoras da matéria prima do Baby Gaga, como foi batizada a mistura de leite materno pasteurizado, batido com baunilha e casca de limão.

Os que torcem o nariz para a novidade lembram que toda a transformação necessária para chegar-se ao sorvete leva à perda das propriedades mais importantes do leite materno, capazes de proteger bebês contra problemas estomacais, asma, diabetes e infecções respiratórias, entre tantos outras doenças. Além disso, o público ao qual se destina a iguaria tem idade bem superior ao “tradicional”.

Caro
Outro motivo de descontentamento: o preço. A sobremesa custa algo em torno de € 14 – ou R$ 40,00.

Os que aprovam o sorvete apreciam seu sabor e textura (mais cremosa do que o elaborado com leite de vaca) e acreditam na segurança do gelato: a pasteurização elimina as possíveis doenças transmissíveis pelo leite materno. 

Além disso, de acordo com o Center For Disease Control and Prevention de Atlanta, EUA, não há evidências de que exposição ocupacional ao leite materno seja capaz de transmitir vírus, como o da AIDS, a quem delabora o produto.

Entretanto, como é sabido que mães infectadas podem passar o HIV pela amamentação, o CDC orienta que os funcionários que manuseiam o leite materno usem luvas, por precaução.

Fontes: BBC Brasil e CBS News

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