Deu no Lancet: executados podem ter passado por sofrimento horrível, em decorrência do método considerado como o mais “piedoso”.
Coordenados pelo médico Leônidas Koniaris, da Escola de Medicina da Universidade de Miami, pesquisadores afirmam no artigo publicado na edição on line de 16 de abril da Lancet (www.thelancet.com/) que as “ falhas na implementação, no monitoramento e na reavaliação dos casos podem ter provocado sofrimento desnecessário, pelo menos, em alguns executados”.
De acordo com a equipe, que analisou relatórios de autópsia de 46 execuções no Arizona, Geórgia e Carolinas do Norte e do Sul, em 43 casos a concentração do anestésico no sangue era mais baixa do que a requerida para cirurgias e, em 21, os níveis correspondiam aos de pessoas ainda conscientes.
“Certamente não podemos afirmar que alguns desses prisioneiros estavam inconscientes e insensíveis”, traz o estudo. Por tudo isso, na conclusão os pesquisadores sugerem: “a fim de evitar crueldade e o sofrimento desnecessários, recomenda-se a suspensão e uma reavaliação pública do método de execução por injeção letal”.
No artigo, os autores opinam abertamente que “os médicos não deveriam se envolver no trabalho de matar. Aqueles que participam deste ato bárbaro são exemplos vergonhosos de como uma profissão permitiu que seus valores fossem corrompidos pela violência do Estado”.
Estima-se que a injeção letal tenha sido usada em 788 das 956 execuções desde 1976, quando a Suprema Corte dos Estados Unidos reinstaurou a pena de morte. Até agora, a pena vem sendo considerada como a mais “humana”, em comparação a enforcamento, fuzilamento ou eletrocussão.
Fontes: O Estado de São Paulo e Ultimosegundo.com
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