Há tempos psicólogos crêem que crescer em um orfanato pode trazer problemas emocionais e intelectuais à criança – mas, até hoje, não tinham evidências que comprovassem essa teoria.
Agora a situação pode mudar, levando-se em conta estudo publicado pela revista Science (veja sumário), conduzido por cientistas do Harvard and Children’s Hospital, e empregado, durante quase cinco anos, na Romênia.
Segundo os pesquisadores, aos 4 anos de idade, crianças órfãs que cresceram em lares adotivos apresentaram Quociente de inteligência (Q.I.) significativamente maior – em média, oito pontos – em comparação àquelas que viviam desde muito pequenas em orfanatos.
Este dado levou os cientistas a concluírem que quanto antes os bebês forem adotados, melhor será o seu desenvolvimento intelectual.
Para a execução do estudo, os cientistas seguiram 136 crianças abandonadas quando ainda eram recém-nascidas. Durante os testes, o grupo adotado obteve média de Q.I. de 81 – contra 73, das crianças acompanhadas em instituições.
De qualquer forma, crianças que vivem junto de seus pais biológicos apresentaram melhor desempenho do que as demais: média de Q.I de 109.
Críticas
Muitos psicólogos comportamentais criticaram duramente o artigo– e a instituição financiadora do mesmo, a MacArthur Foundation – por considerarem que os colegas “responderam o óbvio”.
Os coordenadores do atual estudo, no entanto, argumentaram que o trabalho serve para acabar com qualquer dúvida a respeito dos “efeitos desastrosos da institucionalização”.
Concorda Seth Pollak, psicólogo da Universidade de Wisconsin – que não participou da pesquisa. “A maioria de nós intui que ficar com uma família é melhor do que crescer em uma instituição. Mas o que torna este estudo importante é que consegue nos dar detalhes objetivos para dizer que, se você quer permitir adoções internacionais, que o faça o mais breve possível”, conclui Pollak.
Fonte: New York Times
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