Boletim de Bioética

Destaque

Curso de Capacitação é realizado na Vila Mariana

Enquanto a reedição do Manual de Capacitação das Comissões de Ética Médica (CEM) encontra-se em fase de finalização, delegados do Cremesp oferecem soluções criativas para não interromper o treinamento aos membros dessas que são parte do Conselho dentro de hospitais e Clínicas. Como aconteceu na manhã do dia 25 de julho, no auditório da subsede da Vila Mariana: cerca de 60 membros de CEM de instituições da região foram capacitados por grupo coordenado por Arnaldo Guilherme, superintendente desta delegacia metropolitana do Conselho.

Do grupo de instrutores também fizeram parte outros delegados metropolitanos da Vila Mariana, que foram Flávio Dantas; Roseli Giudici, Wilson Andreoni, Maria Luiza Machado e David Serson.

Conforme Arnaldo Guilherme, a atividade foi considerada “um sucesso” pela plateia, que participou durante todo o tempo, tirando dúvidas e discutindo os casos propostos pelos instrutores. “O encontro do sábado teve três objetivos, todos cumpridos. O primeiro foi a capacitação das CEM. O segundo, propiciar um treinamento aos delegados recém-empossados em relação à rotina do trabalho no Cremesp. O terceiro, reciclar delegados que já estavam em atividade, para que eles também instruam as Comissões”, explicou.

Perguntas e Respostas*

Minha empresa tem menos de 16 médicos, mas, mesmo assim, gostaria de organizar uma CEM. Como fazer?

Neste caso específico, devem ser seguidos os mesmos critérios de proporcionalidade determinados pela resolução CFM n° 1.657/2002 à faixa de hospitais e clínicas cujo corpo clínico conta entre 16 a 99 médicos, isto é, a CEM deverá ser composta por três membros efetivos e três suplentes.

Se fosse fazer um resumo, quais seriam as atribuições básicas de uma CEM?

Conforme a Resolução que normatiza o tema, existem quAtro obrigações essenciais aos membros das Comissões de Ética Médica, além de várias outras:

Eleger o presidente e secretário
Comparecer a todas as reuniões da CEM, discutindo e votando as matérias em pauta

Quem determina quem realizará o levantamento de informações para as sindicâncias?

Cabe ao presidente da CEM nomear um membro sindicante para convocar e realizar audiências, analisar documentos e elaborar relatório à Comissão.

Finda a coleta de informações por parte dessa pessoa, a CEM deve SE reunir para analisar e emitir relatório conclusivo, sem emitir juízo.

* Esta seção tem fins didáticos e se destina a criar perguntas e respondê-las, usando pareceres do CFM, Cremesp, e orientações da Seção de Registro de Empresas do Conselho. O internauta também pode formular questões sobre as CEM ao Centro de Bioética. Aproveite!

Artigos Especiais

O carimbo não é obrigatório

O hábito entre os profissionais de bater seus carimbos em receituários e atestados surgiu para que fossem evitadas determinadas confusões: em passado recente, a “letra de médico” era vista pelos leigos como “hieróglifo” (sinal de escrita de civilizações antigas). O hábito foi estimulado ainda pela questão histórica cartorial no Brasil.

Parte da cultura de exigir-se o carimbo surgiu ainda da tradição burocrática vigente entre os brasileiros, segundo a revista da Associação Médica Brasileira (AMB).

Instrumento de uso pessoal, o carimbo tem a finalidade de simplificar o trabalho do médico em sua identificação obrigatória, por conter nome e número de CRM.

29 de Julho de 2015	nº 18 Ano/2015
Destaque Curso de Capacitação é realizado na Vila Mariana Enquanto a reedição do Manual de Capacitação das Comissões de Ética Médica (CEM) encontra-se em fase de finalização, delegados do Cremesp oferecem soluções criativas para não interromper o treinamento aos membros dessas que são parte do Conselho dentro de hospitais e Clínicas. Como aconteceu na manhã do dia 25 de julho, no auditório da subsede da Vila Mariana: cerca de 60 membros de CEM de instituições da região foram capacitados por grupo coordenado por Arnaldo Guilherme, superintendente desta delegacia metropolitana do Conselho. Do grupo de instrutores também fizeram parte outros delegados metropolitanos da Vila Mariana, que foram Flávio Dantas; Roseli Giudici, Wilson Andreoni, Maria Luiza Machado e David Serson. Conforme Arnaldo Guilherme, a atividade foi considerada “um sucesso” pela plateia, que participou durante todo o tempo, tirando dúvidas e discutindo os casos propostos pelos instrutores. “O encontro do sábado teve três objetivos, todos cumpridos. O primeiro foi a capacitação das CEM. O segundo, propiciar um treinamento aos delegados recém-empossados em relação à rotina do trabalho no Cremesp. O terceiro, reciclar delegados que já estavam em atividade, para que eles também instruam as Comissões”, explicou. Perguntas e Respostas* Minha empresa tem menos de 16 médicos, mas, mesmo assim, gostaria de organizar uma CEM. Como fazer? Neste caso específico, devem ser seguidos os mesmos critérios de proporcionalidade determinados pela resolução CFM n° 1.657/2002 à faixa de hospitais e clínicas cujo corpo clínico conta entre 16 a 99 médicos, isto é, a CEM deverá ser composta por três membros efetivos e três suplentes. Se fosse fazer um resumo, quais seriam as atribuições básicas de uma CEM? Conforme a Resolução que normatiza o tema, existem quAtro obrigações essenciais aos membros das Comissões de Ética Médica, além de várias outras: Eleger o presidente e secretário Comparecer a todas as reuniões da CEM, discutindo e votando as matérias em pauta Quem determina quem realizará o levantamento de informações para as sindicâncias? Cabe ao presidente da CEM nomear um membro sindicante para convocar e realizar audiências, analisar documentos e elaborar relatório à Comissão. Finda a coleta de informações por parte dessa pessoa, a CEM deve SE reunir para analisar e emitir relatório conclusivo, sem emitir juízo. * Esta seção tem fins didáticos e se destina a criar perguntas e respondê-las, usando pareceres do CFM, Cremesp, e orientações da Seção de Registro de Empresas do Conselho. O internauta também pode formular questões sobre as CEM ao Centro de Bioética. Aproveite! Artigos Especiais O carimbo não é obrigatório O hábito entre os profissionais de bater seus carimbos em receituários e atestados surgiu para que fossem evitadas determinadas confusões: em passado recente, a “letra de médico” era vista pelos leigos como “hieróglifo” (sinal de escrita de civilizações antigas). O hábito foi estimulado ainda pela questão histórica cartorial no Brasil. Parte da cultura de exigir-se o carimbo surgiu ainda da tradição burocrática vigente entre os brasileiros, segundo a revista da Associação Médica Brasileira (AMB). Instrumento de uso pessoal, o carimbo tem a finalidade de simplificar o trabalho do médico em sua identificação obrigatória, por conter nome e número de CRM.