Cuidados Paliativos

Casa cheia, palestras com excelente nível.

Os ideais das organizações de todos os eventos científicos que se prezem foram alcançados durante Simpósio Internacional sobre Cuidados Paliativos área que começa a ser valorizada por profissionais de Saúde, em especial, aqueles que lidam com doenças graves e sem possibilidade de cura  realizado no dia 14 de novembro pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo/Cremesp, com o apoio da Academia Nacional de Cuidados Paliativos.

O simpósio foi aberto oficialmente pelo conselheiro Renato Azevedo Júnior, primeiro secretário da Entidade, que representou seu presidente, Henrique Carlos Gonçalves. Em suas palavras de abertura, Azevedo enfatizou o orgulho do Cremesp em apoiar iniciativas em Cuidados Paliativos e esclareceu que está sendo finalizado um livro sobre o tema, organizado pelo conselheiro Reinaldo Ayer de Oliveira, coordenador da Câmara Técnica Interdisciplinar de Bioética.

O evento contou com a presença de dois convidados estrangeiros: Isabel Galriça Neto, especialista em cuidados paliativos e professora na Faculdade de Medicina de Lisboa, proferiu a conferência "Políticas Públicas em Cuidados Paliativos". Gustavo De Simone, da Associação Pallium, em Buenos Aires, Argentina, abordou "Educação em cuidados Paliativos: Um grande desafio".

Mesas redondas
Tiveram espaço, ainda, duas mesas redondas. A primeira, Definindo os Papéis, foi presidida pela oncologista Dalva Yukie Matsumoto, Coordenadora do Serviço de Assistência Domiciliária e da Hospedaria de Cuidados Paliativos do Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo. Participaram o geriatra Toshio Chiba, Coordenador Geral do Ambulatório de Cuidados Paliativos da Clínica Médica do HC/Fmusp, explicando Quem é o paciente em Cuidados Paliativos?; a sanitarista Maria Goretti Sales Maciel, presidente da Academia Nacional de Cuidados Paliativos, abordando Quem é o paliativista?; e a geriatra Ana Arantes, Coordenadora do Grupo de Estudos da Dor e Cuidados Paliativos do Hospital Israelita Albert Einstein, que explicou O que faz o paliativista?

A segunda mesa-redonda, Um novo paradigma na assistência à saúde foi presidida pela fisioterapeuta Celisa Sera, docente do Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional da Faculdade de Medicina da USP. Participaram a assistente social Letícia Andrade, Serviço de Clínica Médica Geral, Ambulatório de Cuidados Paliativos e  NADI, do HC/Fmusp, falando sobre Família: uma nova forma de relação; o cardiologista e bioeticista Ricardo Tavares de Carvalho, médico da Unidade de Terapia Intensiva do Instituto do Coração INCOR - HC/Fmusp, que destacou a Ética e a Legislação: O que respalda a prática dos Cuidados Paliativos no Brasil; e a psicóloga Maria Júlia Kóvacs, Coordenadora do Laboratório de Estudos sobre a Morte do Instituto de Psicologia da USP, que focalizou A morte como parte integrante da vida

Local: Hotel Matsubara, rua Coronel Oscar Porto, 836, São Paulo.

Em breve, o site do Centro de Bioética trará mais detalhes sobre este evento e a respeito do lançamento, em abril, do livro CUIDADOS PALIATIVOS, do Grupo de Trabalho em Cuidados Paliativos, centralizado no Cremesp.


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