Relatório da OMS “inocenta” transgênicos

A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou, no dia 23 de junho, estudo voltado ao impacto dos alimentos geneticamente modificados. De acordo com o relatório de 58 páginas (veja a íntegra, em inglês), os transgênicos chegam mesmo a beneficiar, no sentido de aumentarem as safras e a qualidade dos alimentos – o que, como conseqüência, melhoraria a saúde e a nutrição de milhares de pessoas.

No entanto, a segurança demonstrada atualmente não é garantida para o futuro, enfatizou o diretor de Segurança Alimentar da OMS, Jorgen Schlundt.

“Não temos dados que sugiram que esse tipo de produto aumente os riscos para a saúde, ainda que isso não signifique que no futuro também sejam inofensivos” ressaltou, explicando que a incerteza deve-se ao fato de que falta capacidade de muitos países em desenvolvimento para realizar um acompanhamento rigoroso dos efeitos dos transgênicos.

Análises constantes
Na opinião de Schlundt, a realização freqüente de análises dos riscos potenciais dos alimentos é necessária, não só no que diz respeito à saúde de quem utiliza, mas também pensando nos efeitos socioeconômicos e ambientais.

Parte dos especialistas defende que certos genes usados na produção de transgênicos nunca pertenceram à cadeia alimentar e que, portanto, não há previsão do que podem acarretar à atual estrutura genética das lavouras.

Desde que começaram a ser produzidos e comercializados, no início da década de 90, vários alimentos transgênicos já foram lançados como canola, milho e algodão. No Brasil, também estão sendo testados mamão, batata e feijão.

Fontes: O Estado de São Paulo; O Globo e site da OMS


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