Esforços
Nem sempre é fácil aos membros de CEM atuar na efetiva mudança de postura de instituições refratárias a algumas normas de origem ética e bioéticas, transformando mentalidades. Quem nunca sofreu pressões internas de colegas e superiores hierárquicos destinadas a retardar ou a impedir que queixas e sindicâncias vão à frente? E quem trabalha em instituições que não se atém ao espírito da das resoluções n° 83/88, do Cremesp e n° 1.657/02, do CFM, quanto à autonomia das CEM em relação aos hospitais e clínicas que as abrigam?

Por isso, sempre é bom lembrar: além dos Conselheiros da Casa, Delegados e Centro de Bioética, a seção de Registros de Empresas é outra instancia do Conselho que incentiva o trabalho das CEM, orientando sobre questões operacionais e burocráticas relativas às eleições, impedimentos e registros das Comissões. Ao que parece, os esforços conjuntos estão valendo a pena: até o fechamento desta edição, 952 CEMs já tinham regularizada sua situação perante o Conselho – 311 na Capital e 641, no Interior – em um universo aproximado de 1.100 comissões no Estado de São Paulo.

Vamos em frente, tornando o universo das CEMs cada dia mais homogêneo e proativo, para que assumam o “diagnóstico” de situações de risco e demonstrem-se abertas a discutir soluções viáveis junto a médicos e demais profissionais de saúde e administradores.