16 de Maio de 2014 | |
O Brasil tem o maior sistema público de transplantes do mundo, realizando mais de 30 mil ao ano. O Sistema Nacional de Transplantes – SNT é vinculado ao Ministério da Saúde, sendo que, em cada Estado da Federação, existe uma central regional nas respectivas secretarias de Saúde. A fila para transplantes de córnea quase desapareceu, enquanto as filas para os transplantes de rim, fígado, coração, pâncreas e pulmão aumentam dia a dia, pelo número crescente de candidatos listados anualmente. Em todos os países do "mundo transplantador" o mesmo acontece. A grande maioria dos transplantes (exceto o de córnea), é realizada com órgãos de um doador com morte encefálica: estabelecer o diagnóstico e notificar a Central Estadual de Transplantes depende da ação do médico. Da notificação em diante, profissionais das organizações estaduais de procura de órgãos prosseguem o - árduo- processo, que envolve desde a confirmação gráfica da ausência de fluxo sanguíneo cerebral ou de atividade elétrica, até a abordagem dos familiares, em relação à aceitação ou não da doação, a formalização de todo o processo, e a alocação dos órgãos, seguindo fila única gerenciada pela Secretaria Estadual de Saúde. Este processo dura mais de dez horas, e garante toda a formalidade para a confirmação do diagnóstico de morte encefálica e a alocação justa dos órgãos, sem privilégios. Nenhuma religião se opõe a doação de órgãos, e o programa brasileiro tem o crédito da população. Quando consultados, entre 60 a 70% dos familiares autorizam a doação. O número de transplantes pode dobrar, se o profissional de saúde que zela por um paciente com morte encefálica fizer à notificação a central estadual. Nesse ponto, as Comissões de Ética Médica dos hospitais podem contribuir para a divulgação do conceito de morte encefálica, considerando que seus membros são eleitos como lideranças morais e intelectuais, ouvidas e sistematicamente consultadas pelos seus pares. Avisem, portanto, aos seus colegas: "quando estiverem cuidando de uma pessoa em morte encefálica, notifiquem a central estadual de transplantes" José Medina Pestana Professor Titular – UNIFESP/EPM Página inicial do boletim |
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ExpedienteEquipe técnica Coordenador - Reinaldo Ayer de Oliveira
Jornalista - Concília Ortona Apoio técnico - Seção de Registro de Empresas Equipe administrativa Supervisora - Laura Abreu
Analista - Cristina Calabrese Estagiários - Daiane Santos da Cruz Katiuscia Paiva Conselho Consultivo Reinaldo Ayer de Oliveira
Antonio Pereira Filho Carlos Alberto H. de Campos Nivio Lemos Moreira Junior Lisbeth Fonseca Ferrari Duch Carlos Alberto Pessoa Rosa Max Grinberg Janice Caron Nazareth
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