O código genético humano possui cerca de três bilhões de pares das letras A, C, T e G – que representam bases químicas correspondentes ao genoma. O primeiro esforço para sequenciar tal código levou mais de uma década e custou bilhões de dólares. Hoje em dia, no entanto, o genoma de qualquer pessoa pode ser lido por cerca de US$ 1.000.
A tecnologia necessária para “escrever” o DNA passa por uma transformação semelhante: na última década, o custo de sintetizar um par de letras de DNA caiu de cerca de um dólar para menos de 10 centavos de dólar.
Apesar de facilitar o acesso, a popularização da técnica traz preocupações de natureza ética: se produzir genes “do zero” costumava ser trabalhoso e demorado, agora não é mais. E é por isso que as autoridades federais dos EUA consideram novas medidas para impedir que essa tecnologia, que está avançando rapidamente, seja usada ide forma indevida, por exemplo, para criar vírus ou armas biológicas perigosas.
Luxo
Sobre o assunto à National Public Radio (NPR), Patrick Boyle, PhD em Biologia que trabalha para a empresa de biotecnologia de Boston Ginkgo Bioworks, explicou que “finalmente pode-se dar ao luxo de escrever esse código e muito mais”.
Fala isso com conhecimento de causa, já que a empresa para a qual trabalha sintetiza milhares de genes por mês. “Estamos criando milhares de novos designs em um computador, imprimindo o DNA, vendo o que ele faz e depois repetindo esses designs”.
Patrick Boyle lembra que, quando obteve seu Ph.D. em biologia, em 2012, trabalhou com apenas algumas outras pessoas e conseguiu fabricar seis genes.
“Hoje, nossa empresa sintetiza mais de 10.000 genes todos os meses", salienta.
Fontes: National Public Radio (NPR) e Bioethics.net
17-02-2020
Encontro entre filha morta e sua mãe causa debate na Coreia sobre exploração de vulnerável e voyeurismo
14-02-2020
American Medical Association destaca dez problemas no campo a serem discutidos com futuros médicos
06-02-2020
Ao deparar com vazio legal, Suíça decide que a permissão deve abranger também pessoas com restrição de liberdade
24-01-2020
Equipe da Universidade de Yale, nos EUA, pesquisa como se sentem pessoas contidas no leito
24-01-2020
Ainda é improvável que infecção por coronavírus se espalhe pelo Brasil
22-01-2020
Equipe da FAPESP identifica que a despigmentação capilar é acelerada perante condições estressantes intensas ou após um trauma
20-12-2019
A ciência médica tem um problema de gênero? O que está acontecendo de errado?
06-11-2019
Governo saudita investe para evitar doenças congênitas resultantes de casamentos entre familiares
Esta página teve 658 acessos.