12-03-2019

Más notícias via robô 

A família de Ernest Quintana, 78 anos, está “muito frustrada”. 

Pelo menos foi o que tornou público, depois de o Centro Médico Kaiser, em Fremont, Califórnia, informar ao paciente que sua vida estava chegando ao fim. 

Em três de março, Quintana foi internado no departamento de emergência e, ao contrário de sua família – que tinha a informação de que ele estava morrendo por doença pulmonar crônica –, desconhecia a gravidade da situação. 

Após o diagnóstico inicial, uma “visita de controle” foi feita na UTI por uma enfermeira acompanhada de uma máquina, “o robô” como se referiria depois Annalisia Wilharm, neta do paciente. 

Tal robô, então, exibiu um vídeo de um médico remoto, informando que a equipe e o hospital “ficaram sem tratamentos eficazes”.

Sem cuidados paliativos

Entre outras deliberações, foi transmitida a impossibilidade de Quintana voltar para casa para cuidados paliativos, além de as quantidades adequadas de morfina para aliviar seu sofrimento. 

Na visão de Catherine Quintana, filha do atendido, um robô até poderia ser usado para fornecer informações “normais”. Porém, “um humano seria o indicado para revelar que não sobrou nada do pulmão do meu pai, ou que ele seria colocado em um gotejamento de morfina até morrer”.

A diretoria do hospital classifica tal situação como “altamente incomum” e lamenta por haver interferido nas expectativas do paciente. Contudo, a porta-voz local, Gaskill-Hames, defende que a televisita vespertina correspondeu a uma continuação de consultas médicas prévias. “Não substituiu as conversas anteriores com pacientes e familiares e não foi usada na entrega do diagnóstico inicial".

Fontes: Bioethics.com e USA Today 


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