Brittany Maynard tornou-se a inspiração aos legisladores da Califórnia, EUA, quando, três anos atrás, teve que se mudar para o Óregon para receber a prescrição letal que, em sua visão, a livraria das consequências terminais de um câncer de cérebro.
Agora seu marido, Dan Diaz, ativista pela “Morte com Dignidade”, lamenta que a aprovação da Lei, no ano passado, não significou a realização do desejo dos californianos que solicitaram eutanásia – e atendem aos devidos protocolos. “Os pacientes estão descobrindo as dificuldades em acessar médicos e/ou a medicação”, afirmou.
Isso porque o coquetel de medicamentos “está disponível, mas é extremamente caro”, informou a médica Lynette Caderquist, da Universidade da Califórnia, em San Diego. “A receita pode representar um custo de US$ 3.000 a US$ 4.000”.
Outro dificultador: há médicos e hospitais com mantenedor religioso que alegam “objeção de consciência” para não realizarem as prescrições: para Lori Dangberg, que representa a Aliança Católica para Cuidados em Saúde (que agrega as instituições médicas católicas da Califórnia), deve haver mais educação e treinamento aos profissionais que lidam com a fase final da vida.
“É preciso oferecer aos pacientes serviços para que eles e suas famílias se sintam apoiados durante todo o percurso”, ponderou Dangberg.
Fonte: CBS News
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