A morte precoce do cantor Prince, aos 57 anos, por provável overdose acidental de remédios contra a dor, trouxe à tona uma triste realidade: chega perto do crítico, nos EUA, a quantidade de dependentes de analgésicos com opiáceos: apenas para dar uma ideia, esses remédios despontaram, naquele país, entre as causa mortis por causas evitáveis, perdendo apenas para acidentes automobilísticos.
Em reportagem do jornal Folha de S. Paulo, o médico Andrew Kolodny, diretor-executivo do grupo Médicos Pela Prescrição Responsável de Opiáceos, explica que a “epidemia” começou em 1996, quando o laboratório americano Purdue lançou o analgésico Oxycondon.
No remédio, explica Kolodny, foram investidos pelo laboratório milhões de dólares, para convencer à comunidade médica de que havia sido muito permissiva ao sofrimento dos pacientes e de que havia exagero quanto ao risco de dependência.
Resultado: entre 1999 e 2014 o número de mortes por overdose quadriplicou, totalizando 250 mil, a maioria, por remédios dispensados sob prescrição médica.
Para Kolodny, houve colegas que ganharam dinheiro para promover opiáceos, mas uma grande parte “simplesmente caiu na história” de que estava submetendo os pacientes à dor desnecessária.
Fonte: Folha de SP
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