06-05-2016

Ao lado do envelhecimento

Pesquisa divulgada pela Lancet Psychiatry (veja mais aqui) identificou que, ao longo do tempo, a progressão dos sintomas de demência podevincular-se à depressão.

Realizado por pesquisadores holandeses liderados pelo médico Arfan Ikram, do departamento de Epidemiologia da Erasmus University Medical Center, em Roterdã, o estudo acompanhou mais de 3.000 pessoas nos países baixos, com idade a partir de 55 anos, que sofriam de depressão, mas não apresentavam qualquer sintoma de depressão no início da pesquisa.

Observaram que a depressão parece ser um competente preditor de demência – ou seja, que com o passar do tempo, as duas doenças vão se acentuando juntas. “Achamos que os sintomas depressivos aumentam gradualmente os de demência. Uma série de explicações possíveis inclui que ambas derivam de uma causa comum entre adultos mais velhos”, explicou o autor.

Porém, Ikram fez questão de salientar que novas pesquisas são necessárias para avaliar tal associação e investigar se avaliações contínuas sobre os sintomas depressivos, com esse público específico, são capazes de apontar idosos com risco aumentado de demência.

Concorda com a necessidade de novas pesquisas para entender a ligação a médica Simone Reppermund, do Centro de Envelhecimento Saudável da Universidade de New South Wales, em Sydney, Austrália. “Focos em fatores relativos aos estilos de vida, tais como atividades físicas, uso de redes sociais, e outros, em fatores biológicos, como doença vascular e alterações neuropatológicas, podem indicar tratamentos e estratégias de prevenção”, disse em editorial na Lancet Psychiatry.

Fonte: BBC News 


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