A corrupção tem um custo particularmente elevado para as economias em desenvolvimento, uma vez que induz a ineficiência em um sistema que já está em desvantagem. A opinião foi passada à agência Fapesp pelo economista Pranab Kumar Bardhan, professor emérito da Universidade da Califórnia.
Em resumo, quando a economia vai mal, a ineficiência promovida pela corrupção piora ainda mais o cenário.
Estudo recentemente promovido por Amanda Lea Robinson, do Departamento de Ciências Políticas da Universidade do Estado de Ohio confirma tal ponto de vista: debruçada sobre o sistema de Malawi, África Central “onde a corrupção é endêmica em todos os níveis de governo”, Robinson chegou à conclusão de que os mais atingidos pelo problema são aqueles sem condições de lidar, em seu cotidiano, com a “pequena corrupção”.
Segundo ela, trata-se “do abuso de poder, junto a cidadãos comuns, perpetrado por policiais e outras autoridades de nível baixo ou médio”.
Rodoviário
A professora citou como exemplo a conduta de um policial rodoviário, ao parar um eventual infrator do trânsito: antes de punir, ele primeiro observa o tipo de veículo e as características do motorista, avaliando suas condições de pagar propina.
Para a pesquisa, Robinson contou com seis colaboradores que dirigiram por estradas no país com diferentes automóveis, vestimentas e acessórios, capazes de sugerir suas condições financeiras. “No levantamento feito em julho de 2015, em 52% das vezes em que dirigiram pelas estradas escolhidas, os colaboradores foram parados pela polícia. Apenas em 3% dos casos a multa foi aplicada, mas em 90%, os policiais pediram propina”.
Curiosamente o estudo sugeriu que se o infrator contar com conexões políticas, as chances de pagar propina diminuem em 11%, o que não aconteceu com aqueles com baixo status socioeconômico.
Fonte: Agência Fapesp.
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