Uma porcentagem de indivíduos com mais de 60 anos não fica imunizada após a vacinação. Ou seja, quanto maior a idade, maior o número de idosos que, apesar de vacinados contra influenza, por exemplo, são internados por infecções respiratórias associadas a patógenos.
Pesquisa intitulada “Análise imunológica de indivíduos idosos e propostas em vacinação”, conduzida na cidade de São Paulo e coordenada por Valquíria Bueno, professora de imunologia da Unifesp-EPM, com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), avaliou se a população idosa do município apresentava as mesmas alterações no sistema imune observadas no Japão e em países europeus (que levam à queda na proteção propiciada por vacinas, pelo envelhecimento).
“Trabalhamos com culturas de células in vitro, utilizando como material biológico amostras de sangue de idosos, fornecidas pelo Estudo Sabe (Saúde, BemEstar e Envelhecimento), da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP-USP).
Semelhante
Primeira constatação: embora o perfil imunológico paulistano seja muito heterogêneo, o padrão celular de envelhecimento em São Paulo é semelhante àquele descrito no Japão e nos países europeus. A hipótese é de que a idade causa a diminuição das taxas de proliferação celular e de produção de citocinas (moléculas envolvidas na comunicação entre as células durante o desencadeamento das respostas imunes).
Isso significa que o sistema imunológico dos idosos apresenta menor capacidade de responder aos antígenos (proteínas capazes de desencadear a resposta imune, presentes nas vacinas ou em novas infecções). “Nos idosos o mecanismo se apresenta parcialmente modificado”, informou Bueno, em um processo chamado de imunosenescência.
Segundo ela, “um achado importante do nosso estudo foi o de que a tendência à imunosenescência é mais acentuado em homens do que em mulheres da mesma faixa etária”, diz a pesquisadora.
“A vacinação tem que continuar a ser realizada, é claro. Mas é preciso fazer algo mais, no intuito de melhorar a resposta vacinal”, comentou Bueno.
Veja mais no site da Agência FAPESP
Fonte: Agência FAPESP
21-10-2022
A Notificação Compulsória é obrigatória para médicos e outros profissionais de saúde ou responsáveis por serviços públicos e privados de saúde e deve ser feita preenchendo a Ficha ….
21-10-2022
A Morte materna é definida como a morte de uma mulher durante a gestação, parto ou puerpério até 42 dias, independentemente da duração ou da localização da gravidez.
21-10-2022
O Ministério da Saúde implantou, desde 1976, um modelo único de Declaração de Óbito (DO);
17-02-2020
Encontro entre filha morta e sua mãe causa debate na Coreia sobre exploração de vulnerável e voyeurismo
14-02-2020
American Medical Association destaca dez problemas no campo a serem discutidos com futuros médicos
06-02-2020
Ao deparar com vazio legal, Suíça decide que a permissão deve abranger também pessoas com restrição de liberdade
24-01-2020
Equipe da Universidade de Yale, nos EUA, pesquisa como se sentem pessoas contidas no leito
24-01-2020
Ainda é improvável que infecção por coronavírus se espalhe pelo Brasil
Esta página teve 1320 acessos.