A colega questiona, enfim, sobre a utilização do método de "sexagem" na técnica de reprodução assistida, para diminuir a chance de doença mais prevalente no sexo masculino.
Conforme item VI dos Princípios Gerais da Resolução CFM Nº 2.168/2017 – que adota as normas éticas para a utilização das técnicas de reprodução assistida (que substituiu a Resolução CFM Nº 2.121/15, mencionada no parecer original) – tais técnicas podem ser aplicadas à seleção de embriões submetidos a diagnóstico de alterações genéticas causadoras de doenças.
Isso significa que, embora não seja proibida a seleção embrionária mediante circunstâncias médicas estritas, no caso específico do autismo, a escolha de um embrião feminino não assegura a ausência da doença – apesar de mais comum no sexo masculino.
Resposta baseada no Parecer Consulta nº 124.384/17, do Cremesp.
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